A experiência com a Amazon e Via Varejo foi um tanto decepcionante. Veja o nosso artigo e saiba como poderá evitar os problemas que tivemos.
Quando iniciamos o projeto da Valex Utilidades, estava no plano trabalhar com marketplaces. A Amazon estava no nosso radar e a Via Varejo entrou recentemente graças a uma campanha muito atraente de 0% de comissão.
Conheça a nossa loja virtual Valex Utilidades aqui.
Conheça o nosso post sobre o início do projeto aqui.
No entanto, a frustração com dois dos maiores marketplaces foi bem grande. Vamos iniciar pela Via Varejo, porque a história é mais curta.
Faltou planejamento da Via Varejo
O anúncio de 0% de comissão está muito forte nas redes sociais, principalmente para quem já segue as lojas da rede Via Varejo.
Provavelmente é uma resposta à presença crescente da Shopee no mercado nacional, que também iniciou com 0% e agora está cobrando 5% de comissão, por outro lado, ainda é muito atraente frente aos 16% padrão de outros Marketplaces.
Mas infelizmente acreditamos que faltou estrutura para atender a demanda de novos cadastros.
Iniciamos o cadastro na Via Varejo no início de março, acabou o prazo de cadastro para participar da campanha de 0% de comissão e não recebemos o e-mail de confirmação do cadastro.
O usuário e senha criados no cadastro não entram, com a mensagem de usuário e senha inválidos.
Se tentarmos alterar a senha, recebemos o e-mail com o link para a alteração de senha, alteramos a senha e, surpresa, usuário e senha inválidos.
No mínimo faltou traduzir a mensagem de erro de login de usuários que não tem o cadastro finalizado.
O contato com o suporte é péssimo, com atendentes do Chat fechando a janela de conversa antes de vermos as respostas, e uma vez fechadas, não é possível sequer ler o que o atendente respondeu.
Em uma breve pesquisa pelas redes sociais podemos ver várias outras pessoas com o mesmo problema.
Triste saber que um dos maiores nomes do varejo nacional dá uma mancada dessas principalmente em um momento tão crítico para o varejo.
Até o momento, dia 13/04/2021, não recebemos a confirmação do cadastro e não conseguimos acessar a plataforma, também não recebemos o contato do suporte para analisar o caso.
Tão pouco conseguimos fazer o cadastro da empresa novamente, já que o CNPJ não é mais aceito por “já estar cadastrado”.
Com a Amazon funcionou bem, mas…
Eis que iniciamos o cadastro em um dos maiores Marketplace do mundo, se não o maior.
O cadastro na plataforma é bem tranquilo de fazer, as configurações iniciais também.
Ponto negativo é pelo fato de ligarem a conta a um número de telefone e não permitir que mais de uma esteja atrelada ao mesmo número.
Integração com o Bling também fizemos sem maiores problemas, associação de categorias também, embora seja trabalhoso, faz parte.
Aliás, se você quer saber mais sobre o Bling, confira nossos treinamentos aqui.
Na hora de integrar os produtos é que começaram os problemas.
A integração retornava mensagens de erros enormes, cada vez mais inconclusivas.
Algumas mensagens reclamavam do campo marca, e esse é um ponto importante para a Amazon.
No nosso caso, os produtos nem sempre tem Marca, ou seja, e essa informação é irrelevante para nós.
O nosso campo marca estava preenchido porque ligamos a integração antes com a Magalu e com o Mercado Livre e eles também exigem o campo preenchido, mesmo que com a palavra “Genérica”.
Mas a Amazon não aceita a informação dessa forma, ou seja, para exportarmos os nossos produtos para lá, teríamos que registrar a nossa marca na Amazon para, após a avaliação deles, recebermos a autorização para fazermos os cadastros dessa forma.
A questão é a seguinte: Só queremos vender, só isso.
Essa exigência deve ter seu motivo para existir, e a plataforma trabalha da maneira como ela bem entender, mas o nosso questionamento seria o seguinte:
- 1 – A mensagem deveria ser mais clara nesse sentido;
- 2 – A plataforma deveria fornecer um meio mais rápido de resolvermos essa situação, vai saber quantos dias levaria para essa solicitação ser ou não aceita, e caso não fosse, eu não posso vender na plataforma?
Bom, passado o calvário da marca, 2° round
Resolvido a questão da marca (Quer saber como? escrevemos “Generic” no campo marca, só isso), seguimos com a integração.
A cada vez que exportamos os produtos, recebemos a mensagem de exportação concluída e um código referente àquela exportação.
No Bling é possível consultar a situação da exportação através desse código, se, e somente se você lembrar de copiá-lo, se der ok sem pegar o código, lamento.
Fazendo a consulta, que pode levar até 10 minutos (você não leu errado, 10 minutos!) você consegue saber se deu ou não algum problema na exportação.
Passados os 10 minutos, nenhum erro na exportação, vou para a plataforma da Amazon consultar os produtos e, cadê os produtos?
Exportei 10, no entanto, haviam 2 na plataforma.
Começa o 3° round, encontrar os produtos exportados.
Verifica daqui, verifica de lá e, no dia seguinte, descobrimos que eles tem uma área chamada de rascunhos.
Nos rascunhos eu verifico todo o produto, não há nenhum problema visível ou campo incorreto, ou faltando. Ok, envio os produtos para o inventário.
Os produtos chegam no inventário, ok, problema resolvido. Só que não, meia hora depois, os produtos começam a aparecer com inativo no inventário.
4° Round, descobrir porque os produtos estavam sendo inativados.
Depois de muita pesquisa e mais um dia de luta, descobrimos que as fotos dos produtos precisam estar especificamente nas medidas e condições que a Amazon pede.
Não me entendam mal, a plataforma tem todo o direito de estipular as condições que quer que seus produtos sejam expostos. Até aí concordamos 100%.
O problema é que em momento algum ela foi clara quanto às fotos dos produtos serem o real motivo para que eles estivessem sendo inativados, e a falta dessa informação consumiu horas de trabalho em vão.
Vale lembrar: cada produto ajustado precisava ser esperado de 10 a 15 minutos para saber se as alterações tiveram efeito, imagina você alterar a imagem de um produto e ter que esperar 10 minutos para ver se resolveu.
Por fim, acabamos por desistir de trabalhar na Amazon por todas essas dificuldades burocráticas.
Importante saber
Enquanto apanhamos da Amazon para informar os produtos e da Via Varejo para acessar o sistema, já havíamos exportado os produtos para a Magalu, Mercado Livre, B2W e Shopee e já estávamos fazendo as primeiras vendas na B2W e Shopee.
Isso nos leva a pensar o seguinte: para quem é feita a plataforma?
Nós temos conhecimento técnico e prático para resolver esses empecilhos, mas e o lojista que só compra e vende produtos?
O lojista normalmente não tem muita intimidade com informática, e ainda que tenha, como ele iria adivinhar que o problema dos produtos era a foto?
E se tivéssemos 1.500 produtos? Teríamos que redimensionar 1.500 fotos de todos os produtos?
Isso tudo para pagar 16% da venda na plataforma? Por outro lado, a Shopee está cobrando 5%!
Alguns podem argumentar que a Amazon tem um público muito maior, e sim, é verdade. No entanto, de que adianta se é preciso fazer uma faculdade para trabalhar na plataforma?
Enfim, apesar de tudo, futuramente pretendemos colocar nossos produtos para venda na Amazon, assim que tivermos mais tempo e mais paciência.
Enquanto finalizávamos esse post, recebemos finalmente a resposta da Via Varejo, que não era exatamente o que esperávamos.
Continue nos acompanhando para saber sobre os outros Markeplaces.
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Respostas de 2
Apesar de tudo eu gosto da Amazon.
já tive probemas com eles e mesmo assim acho que as pessoas preferem comprar lá por causa do nome da empresa.
Devo estar falando uma besteira imensa!!!
hahahahahahah
Ai Amazon, PELOAMORDEDEUS! Que enrolação!